quinta-feira, 5 de abril de 2012

EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DEMOCRACIA




O sentido político da educação pode ser colocado sob a perspectiva das relações entre educação, cidadania e democracia, sendo que todas elas estão totalmente ligadas.
 Cidadania se refere a uma qualificação da condição de existência dos homens. O homem só é plenamente cidadão se compartilha efetivamente dos bens que constituem os resultados das efetivas mediações de sua existência.
  A democracia está nos referindo à mesma exigência, a partir da perspectiva da sociedade, porém numa qualidade da vida dos homens, baseada no reconhecimento e no respeito mútuo.
  As exigências das relações entre cidadania e democracia não se situam apenas no plano dos princípios abstratos, ao contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois são essas que tecem a vida real das pessoas.
 A educação efetiva-se como mediação para a construção dessa condição de cidadania e de democracia, contribuindo para a integração dos homens no tríplice universo do trabalho, da simbolização subjetiva e das relações políticas. O desafio essencial que a educação enfrenta é o de como preparar as novas gerações para o trabalho, para a vida social e para a cultura da subjetividade, sem degradá-las, sem submetê-las à opressão social ou aliená-las.
É a sociedade que garante a todos seus membros o usufruto efetivo dos bens materiais, simbólicos e políticos. É a qualidade da sociedade que assegura a seus integrantes a condição de cidadania. Ainda que diferentes entre si, por tantos outros aspectos, numa sociedade efetivamente democrática, os homens tornam-se iguais sob o ponto de vista da condição comum de cidadãos.
 O homem, só é plenamente humano se for cidadão, usufruindo de todos os elementos das mediações objetivas de sua existência.
 Para a educação, o ideal a ser perseguido não é um estado de perfeição previamente contido numa essência ou num código genético, mas um estado que se poderá atingir mediante um processo intencional de construção.

Nosso grupo, perante análise conclui que a cidadania deve ser conquistada todos os dias, iniciando dos pequenos atos do cotidiano para que deste modo torne-se um futuro real e de sucesso. É de soberba importância obter primeiramente uma consciência de cidadania, para somente após atingir um status evoluído dentro do desenvolvimento democrático de nosso país.
Referência Bibliográfica
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. In: Educação, Cidadania e  Democracia. São Paulo: FTD, 1994. p. 97-105.
Acadêmicas:
Daiane Dalbosco; Mariana Cristina Stefenon; Rudinéia Dornelles Ribeiro; Suziele Monteiro Perini

quarta-feira, 4 de abril de 2012

SOCIEDADE: SISTEMA OU MODO DE PRODUÇÃO




Em nossa herança escolar, é comum descrevermos a sociedade como sendo um “sistema social”, caracterizada por diferentes fatores, obtendo assim uma diferenciação em suas estruturas.
Essa ideia é defendida pela  teoria funcionalista-positivista onde a sociedade é algo organizado, estruturado, onde as funções são interligadas e completas, absolutas e fechadas no aqui e agora.
O uso desse termo implicaria em uma sociedade perfeita, onde o conjunto de todos os seus elementos, mesmo sendo diferentes entre si, tivessem sua função específica, se entrelaçando de uma forma perfeita e “natural”.
Outro termo muito atual utilizado para conceituar sociedade é o Modo de Produção. Neste perfil a sociedade se estrutura de modo básico a partir da sobrevivência, ou seja, a sua produção. Preocupa-se em entender como se estruturam as sociedades, investigando questões básicas como o nascimento, crescimento e desenvolvimento, e também a maneira de como é obtido o alimento, a bebida, vestimentas, moradia e a sobrevivência em si.
O primeiro ponto de foco é a importância da alimentação como sendo um meio de sobrevivência, onde a partir dessa necessidade suprida, se torna possível desenvolver outras aptidões necessárias ao individuo.
Um segundo ponto importante para este conceito é o pressuposto do fator histórico, onde é necessário, buscar entender a essência e profundidade, através da análise de como a sociedade  conseguiu garantir sua sobrevivência, através de um foco mais científico.
Encontra-se visível a todos a existência de pessoas que lutam para manter tudo como está, de modo normal e “natural”, sem mudanças ou questionamentos, defendendo a teoria funcionalista-positivista, ao mesmo tempo defendem a ideologia que se torna interessante, onde ao final de tudo, sempre haverá um final feliz ao grupo em questão.
Já aos que buscam a mudança, defendem a ideia que tudo pode mudar e que é possível haver transformações contínuas, sendo que tudo tem um por quê e uma causa para existir dentro de sua real origem. Os sistemas sociais (modo de produção) são criações humanas, fenômenos culturais e não simplesmente naturais.  
Guareschi cita Peter Berger, autor que afirma que o individuo que apresenta a capacidade de mudar de um mundo ao qual permanece mergulhado para outro possível de “êxtase”.
Deste modo, o individuo percebe que pode intervir na sociedade transformando algo determinado em uma possibilidade por ele escolhida. Guareschi cita Paulo Freire e seus Círculos Culturais, aonde a diferença entre natureza e cultura vinha à tona, obtendo assim o êxtase de que a sociedade é uma forma possível de se viver, onde a mudança é suscetível.
A TEORIA DO MODO DE PRODUÇÃO
A análise do modo de produção é realizada através de um instrumento, sendo este um meio de poder analisar a sociedade, percebendo as diferenças que existem entre os diferentes modos de se existir entre as sociedades, como o socialista, capitalista ou comunista por exemplo.
Este instrumento se baseia na relação, sendo necessária uma mentalidade revitalizadora que perceba de modo imediato à relação que as coisas têm através da análise da sociedade.
Nenhuma sociedade sobrevive sem sua produção, ou seja, sem comer, deste modo sua relação de produção é necessária, mas nem sempre suficiente. Concluímos que é preciso ter consciência de nossa realidade, bem como investigar as ideologias presentes no cotidiano de nossas vidas, pois a sociedade é composta por um fenômeno cultural, onde suas origens e consequências são primordiais para seu entendimento.

Referência Bibliográfica:
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 42 ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1997. 124 p.

Acadêmicas:
Daiane Dalbosco; Mariana Cristina Stefenon; Rudinéia Dornelles Ribeiro; Suziele Monteiro Perini









Uma aula no Centro de Farroupilha e em meio a mata nativa

As alunas e professora Janete Alves, da disciplina de Didática das Ciências do Curso de Pedagogia do CESF, aproveitaram o sábado de sol, no dia 31 de março para uma aula ao ar livre. Acompanhando a Professora e Bióloga Suzana Messinger e o estudante de Biologia Maurício Bettio, em uma trilha em meio a mata nativa, tiveram a oportunidade de conhecer o ambiente que está preservado no Parque dos Pinheiros e uma rica diversidade de seres da flora e da fauna que muito farroupilhenses ainda desconhecem.


           Foi uma caminhada muito agradável. As aprendizagens começaram antes mesmo da realização da trilha, quando a professora Suzana explicou as diferenças entre as plantas exóticas e as plantas nativas, os tipos de pinheiros que há no Parque, os cuidados, necessidades e reprodução das plantas, entre outras explicações sobre aquilo que estava ao alcance da visão. 
           Durante a trilha ocorreram várias paradas para aprender sobre as funções de cada elemento do ecossistema que se percebia no trajeto, para admirar a beleza das diferentes espécies e ouvir o canto dos pássaros, procurando identificar os sons.
A conclusão é de que ninguém saiu do Parque dos Pinheiros do mesmo modo que entrou, pois o Parque agora é visto com “outros olhos”, olhos muito mais atentos à diversidade que ali pode ser contemplada.
Professora Ms. Janete Fassini Alves
Disciplina - Didática das Ciências

terça-feira, 3 de abril de 2012

AULA INAUGURAL 2012-1

       No dia 27 de fevereiro de 2012, os acadêmicos do Curso de Pedagogia do CESF tiveram o privilégio de contar com a presença e a fala do Professor Mestre Fernando Sidnei Fantinel. Fernando é Professor do Centro de Filosofia e Educação da UCS, Mestre em Filosofia e Doutorando em Linguística.
Nessa noite o tema abordado foi  A sociedade moderna e as novas gerações.
Ricas reflexões que nos ajudam a construir um conhecimento de mundo e de sociedade, de forma mais crítica.



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