O sentido político da educação pode ser colocado sob a perspectiva das relações entre educação, cidadania e democracia, sendo que todas elas estão totalmente ligadas.
Cidadania se refere a uma qualificação da condição de existência dos homens. O homem só é plenamente cidadão se compartilha efetivamente dos bens que constituem os resultados das efetivas mediações de sua existência.
A democracia está nos referindo à mesma exigência, a partir da perspectiva da sociedade, porém numa qualidade da vida dos homens, baseada no reconhecimento e no respeito mútuo.
As exigências das relações entre cidadania e democracia não se situam apenas no plano dos princípios abstratos, ao contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois são essas que tecem a vida real das pessoas.
As exigências das relações entre cidadania e democracia não se situam apenas no plano dos princípios abstratos, ao contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois são essas que tecem a vida real das pessoas.
A educação efetiva-se como mediação para a construção dessa condição de cidadania e de democracia, contribuindo para a integração dos homens no tríplice universo do trabalho, da simbolização subjetiva e das relações políticas. O desafio essencial que a educação enfrenta é o de como preparar as novas gerações para o trabalho, para a vida social e para a cultura da subjetividade, sem degradá-las, sem submetê-las à opressão social ou aliená-las.
É a sociedade que garante a todos seus membros o usufruto efetivo dos bens materiais, simbólicos e políticos. É a qualidade da sociedade que assegura a seus integrantes a condição de cidadania. Ainda que diferentes entre si, por tantos outros aspectos, numa sociedade efetivamente democrática, os homens tornam-se iguais sob o ponto de vista da condição comum de cidadãos.
O homem, só é plenamente humano se for cidadão, usufruindo de todos os elementos das mediações objetivas de sua existência.
Para a educação, o ideal a ser perseguido não é um estado de perfeição previamente contido numa essência ou num código genético, mas um estado que se poderá atingir mediante um processo intencional de construção.
Nosso grupo, perante análise conclui que a cidadania deve ser conquistada todos os dias, iniciando dos pequenos atos do cotidiano para que deste modo torne-se um futuro real e de sucesso. É de soberba importância obter primeiramente uma consciência de cidadania, para somente após atingir um status evoluído dentro do desenvolvimento democrático de nosso país.
Referência Bibliográfica
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. In: Educação, Cidadania e Democracia. São Paulo: FTD, 1994. p. 97-105.
Acadêmicas:
Daiane Dalbosco; Mariana Cristina Stefenon; Rudinéia Dornelles Ribeiro; Suziele Monteiro Perini