Incluir é, antes de tudo, compreender que existem pessoas distintas. Isso mesmo, seja por suas características físicas, religiosas ou até mesmo sexuais. Frequentemente falamos e nos interrogamos muito sobre a inclusão escolar. Jornais, revistas e programas de televisão acabam dando ênfase a este grande paradigma. Sendo assim, movimentos e protestos crescem de maneira desenfreada, para defender e efetivar a inserção destes alunos no ensino regular, acreditando que a mesma é inefável tanto para o professor quanto para o aluno.
Partindo desta premissa, acabo admirando plenamente esses cidadãos que lutam pela igualdade. De acordo com Meire Cavalcante "Apesar de todo e qualquer movimento de resistência, a inclusão está consolidada e é um processo constitucional. Podem até atentar contra, mas este é definitivamente um movimento sem volta". Em minha concepção, acredito também que a inclusão é um caminho sem volta, mas esse caminho por certo tempo possuirá pedras e espinhos. Cabe a nós lutar com toda a garra e coragem por esta causa tão linda e transformar as pedras em uma muralha para a inclusão jamais ser destruída. E os espinhos em flores, para que as mesmas tragam paz, serenidade e força para lutar e transformar a vida de quem precisa.
A inclusão não é uma tarefa apenas de pais e educadores, mas sim de todos os cidadãos que vivem e convivem em um mundo onde a nossa maior função é respeitar as diversidades e peculiaridades de cada um. Se cada um for a favor de um mesmo ideal, tudo se torna mais acessível. A partir do momento que todos lutarem pela inclusão, as pessoas mudarão, o mundo mudará e o futuro trará grandes resultados positivos e duradouros.
“Amar é descobrir que a deficiência do próximo, faz parte do perfeito mosaico humano”.
Manuela Onzi
Acadêmica do Curso de Pedagogia do CESF
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