quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Deficiência, inclusão (de todo tipo) e educação, eu aceito!


Quando é falado em inclusão, a primeira coisa que vem a cabeça é “inclusão de pessoas com deficiência”, isso para o restante do mundo, mas não para mim. Desde cedo aprendi que a palavra inclusão significa “todos”, ou seja, incluir na sociedade todas as pessoas, indiferente de raça, cor, opção sexual, classe social ou com deficiências. Para mim todos somos iguais, seres humanos com sentimentos e limitações, o que nos difere é a essência que carregamos, no mais é tudo igual, o que corre nas minhas veias é o mesmo que corre nas veias de todo mundo.

“Coitadinhos dos deficientes”, essa é a expressão que mais ouvimos, talvez as pessoas não consigam enxergar o tamanho do potencial desses indivíduos, porque nascem com uma deficiência e são deixados de lado e tratados como coitados. Muitas famílias sentem vergonha disso e acabam por não procurar ajuda e um atendimento adequado para seus filhos sem saber que esta ajuda poderá facilitar o desenvolvimento de muitas crianças.

Outro ponto que questiono dentro do tema “Inclusão” é o fato de ser falado em Necessidades Educativas Especiais somente para as pessoas com deficiências, sei que muitas delas possuem dificuldades, mas como dito pela autora Rosa Blanco, será que são apenas esses alunos que apresentam essas dificuldades para que esta expressão seja direcionada a eles como muitos fazem?

Antigamente crianças nascidas com alguma deficiência ou má formação eram excluídas da sociedade, mas pelo que temos visto as coisas não mudaram tanto assim, ainda há uma grande resistência em prol da mudança.

Outro ponto que me chama atenção diz respeito à inclusão no mercado de trabalho. Na minha opinião, eu, Pâmela, me sentiria muito mal de ser incluída numa empresa por causa de uma cota, podem até me dizer que se não for assim, os deficientes não teriam a chance de trabalhar, mas ninguém pensa na capacidade que eles têm? Isso para mim chama-se obrigação e não aceitação do diferente, da mudança.

Não dá mais para dizer que a sociedade não está preparada, as pessoas com deficiência estão aí e elas precisam de uma chance, chance para mostrarem suas capacidades, chance para aprenderem e mais ainda, para ensinarem, pois elas têm muito para ensinar. Agradeço a Deus todos os dias por ter me feito chegar a Pedagogia, e mais ainda por ter colocado no meu coração a Educação Inclusiva, porque se hoje estou aqui é por essas pessoas “Especiais”, por quem vou lutar e ajudar, e não importa o que digam, eu sei qual é o caminho certo que devo seguir.

Pâmela Pina dos Santos – Acadêmica do Curso de Pedagogia do CESF

A IMPORTÂNCIA DO GESTOR PÚBLICO NA INCLUSÃO ESCOLAR


Cada vez mais crianças da Educação Especial são matriculadas em escolas públicas e não só precisam como têm o direito de serem incluídas.  Nesta perspectiva, cabe ao gestor exercer o papel de cumpridor das leis e direitos fundamentais dos alunos, respeitando e valorizando cada necessidade e particularidade. Segundo Meire Cavalcante “É questão crucial para a promoção da educação inclusiva: a legislação e o marco político sobre o tema. Portanto, tem de estudar o marco legal brasileiro que determina a educação como um direito fundamental.” Assim sendo, o atendimento educacional especializado também é um direito inerente de crianças com deficiência, todavia, sabemos que o mesmo não ocorre na maioria das escolas brasileiras. É preciso que os agentes envolvidos se comprometam com a educação inclusiva, propiciando ambientes e infra-estrutura adequadas para as necessidades dos alunos, como também formação especializada para os educadores na área de atuação. Uma escola acolhedora, organizada e preparada para receber crianças especiais (regida de acordo com um Projeto Político Pedagógico bem elaborado) estará cumprindo seu papel de espaço de interação e socialização de todos. De acordo com a própria política do nosso país, todos são iguais perante a lei, então já esta mais do que na hora de nós, educadores e futuros educadores, fazermos com que a educação realmente esteja ao alcance de todos.

“Inclusão tem a ver com humanidade. É uma grande oportunidade de rever as práticas pedagógicas para que elas não discriminem e para que a escola faça sentido de verdade na vida de quem nela trabalha e estuda.” Meire Cavalcante

 

Sites consultados:



 

Júnior de Arruda, acadêmico do curso de Pedagogia do CESF.

Disciplina de Educação Inclusiva – Prof.ª Laura Cristina Nardi Callegari.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MEMORIAL DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” (John Dewey)

É interessante a capacidade cerebral de registrar informações. Geralmente, para que sejam de fato significativas, as lembranças precisam estar associadas às emoções. Quando me deparo refletindo a respeito da disciplina de Sociologia da Educação, muito me alegra recordar dos trabalhos realizados no decorrer do semestre e compreender que de fato aprendi significativamente. Agora sei que é a vida em sociedade que efetivamente nos transforma em seres humanos. O convívio social nos obriga a certos comportamentos e ideias que fazem com que sejamos vistos e nos vejam. Aquele indivíduo que consideramos “humano”, nada mais é do que alguém que aprendeu a viver em sociedade, seguindo as normas, dentro de determinado contexto ou paradigma social. Uma frase que li no livro Sociologia da Educação, de Roberto Martins Ferreira, me chamou muito a atenção: “As ciências sociais designam como socialização o processo que faz com que os homens se tornem seres sociais”. Partindo deste pressuposto, a ideia que temos de ser humano não é meramente biológica, mas sim cultural. Compreendi também que cada um de nós desempenha um papel (ou papéis) na sociedade, e que este está intimamente relacionado ao comportamento humano. Saliento ainda a importância da educação como processo de transformação social, onde a escola pode atuar tanto a favor da mudança, como transformar-se em um eficaz instrumento de conservação da situação vigente. Enfim, fico muito feliz ao pensar que eu, futuro profissional da educação, por intermédio de todo o conhecimento que obtive e obtenho, poderei provocar mudanças no que diz respeito à prática educativa.
Muito obrigado professor Cattani! São professores assim como você que nos fazem acreditar que educar para transformar é possível!
Agradecido, Júnior de Arruda
Dez/2012

INCLUSÃO: FAÇA ACONTECER

Incluir é, antes de tudo, compreender que existem pessoas distintas. Isso mesmo, seja por suas características físicas, religiosas ou até mesmo sexuais. Frequentemente falamos e nos interrogamos muito sobre a inclusão escolar. Jornais, revistas e programas de televisão acabam dando ênfase a este grande paradigma. Sendo assim, movimentos e protestos crescem de maneira desenfreada, para defender e efetivar a inserção destes alunos no ensino regular, acreditando que a mesma é inefável tanto para o professor quanto para o aluno.
Partindo desta premissa, acabo admirando plenamente esses cidadãos que lutam pela igualdade. De acordo com Meire Cavalcante "Apesar de todo e qualquer movimento de resistência, a inclusão está consolidada e é um processo constitucional. Podem até atentar contra, mas este é definitivamente um movimento sem volta". Em minha concepção, acredito também que a inclusão é um caminho sem volta, mas esse caminho por certo tempo possuirá pedras e espinhos. Cabe a nós lutar com toda a garra e coragem por esta causa tão linda e transformar as pedras em uma muralha para a inclusão jamais ser destruída. E os espinhos em flores, para que as mesmas tragam paz, serenidade e força para lutar e transformar a vida de quem precisa.
 A inclusão não é uma tarefa apenas de pais e educadores, mas sim de todos os cidadãos que vivem e convivem em um mundo onde a nossa maior função é respeitar as diversidades e peculiaridades de cada um. Se cada um for a favor de um mesmo ideal, tudo se torna mais acessível. A partir do momento que todos lutarem pela inclusão, as pessoas mudarão, o mundo mudará e o futuro trará grandes resultados positivos e duradouros.
“Amar é descobrir que a deficiência do próximo, faz parte do perfeito mosaico humano”.

Manuela Onzi
Acadêmica do Curso de Pedagogia do CESF

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Marlova Reolon desenvolve Painel e jogo interativo que estimulam visita ao Museu Casal Moschetti



Foi entregue na manhã desta sexta-feira, 30, no Gabinete do Prefeito, o material pedagógico que estimulará a interação e a curiosidade dos visitantes do Museu Casal Moschetti, além de ajudar a ensinar a história do lugar. Fruto do trabalho desenvolvido pela estudante em fase de conclusão do curso de Pedagogia do Centro de Ensino Superior Cenecista de Farroupilha (Cesf), Marlova Reolon, o painel e o jogo de tabuleiro foram apresentados ao Prefeito Ademir Baretta e ao Secretário Municipal de Educação, Cultura e Desporto (Smecd) Bolivar Pasqual nesta manhã.

    A proposta desenvolvida na disciplina de Estágio III, durante um semestre, tinha como intuito valorizar a história da protagonista do Museu, Lydia Moschetti, e estimular questões de valorização do patrimônio histórico e cultural.

    Com a ajuda da encarregada do Museu, Raquel Gonçalves, a estudante desenvolveu material de apoio para que professores possam trabalhar em sala de aula e preparar a visita dos alunos ao local.

    - Trabalhamos a relação do olhar da Monalisa [pintura de Leonardo da Vinci] com o da boneca folclórica do Museu, por meio da apresentação de lendas – explica a estudante Marlova Reolon.

    São desenhos, pesquisa de satisfação e uma série de materiais a serem utilizados antes, durante e depois da visita. De acordo com Raquel Gonçalves, um espaço já foi reservado para que os trabalhos a serem produzidos pelos alunos fiquem expostos no Museu.

    Orientações quanto à conduta adequada no Museu, como a necessidade do silêncio e de não tocar nos objetos, também estão previstas no material e poderão ser trabalhadas previamente.

    A professora responsável pela supervisão do trabalho, a historiadora Cristina Schneider, agradeceu à Administração Municipal pelo ambiente propício para o desenvolvimento da iniciativa, que estimulou a criatividade para a elaboração do trabalho.

    O Prefeito Ademir Baretta parabenizou a estudante e a professora pela idealização do trabalho que contribuirá também para a divulgação do Museu. Ele destacou ainda o papel da instituição de ensino ao estimular a iniciativa.

    A parte gráfica do trabalho, como o desenho da boneca Lenci no painel, tem a assinatura da irmã de Marlova e estudante de Design, Pâmela Reolon.

  O painel da boneca, no qual é possível se posicionar para tirar fotografias, e o jogo de tabuleiro com todas as orientações, estarão disponíveis para serem conhecidos a partir desta tarde no Museu Casal Moschetti, na rua Rui Barbosa, 49, no Centro de Farroupilha. O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 10h às 16h.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Pedagogo na gestão de pessoas


Katia Silene Navarro Machado

Resumo
O presente artigo tem como objetivo principal discutir a inserção do Pedagogo no meio empresarial. Analisaremos como o profissional de pedagogia esta se preparando para que possa participar das transformações que o mercado de trabalho exige como requisição desse profissional pelo meio empresarial para determinar o seu perfil e sua forma de atuação. A pesquisa é uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, descritivo e explicativo com análise qualitativa visando aprofundar a compreensão entre os dois saberes do conhecimento.
Abstract
This article aims to discuss the main insertion of the pedagogue in the business. We will discuss how the professional pedagogy is preparing for you to participate in the transformations that the labor market requires that such request by the business professional to determine the profile and the way it operates. The research is a literature review, exploratory, descriptive and explanatory qualitative analysis to deepen understanding between the knowledge of knowledge. Palavras-chave: Pedagogo, Mudanças, Comportamento Empresarial, Formação, Profissional.
INTRODUÇÃO
O problema a ser colocado nessa pesquisa é o entendimento sobre o porquê em determinado momento, as instituições empresariais passaram a buscar o profissional Pedagogo como elemento ativo no ambiente corporativo, uma vez que, por tradição e definição do seu papel profissional, sua atuação sempre foi focada às instituições de ensino.
Procurou-se compreender como as mudanças do meio empresarial, os novos perfis exigidos pelas empresas contribuíram para a inserção desse profissional no meio organizacional. O presente artigo consiste em discutir as diversas possibilidades do profissional de pedagogia nas empresas dos mais diferentes segmentos, bem como fazer uma reflexão sobre qual o papel do profissional de pedagogia agindo como gestor de pessoas dentro dos diferentes sistemas organizacionais.
Cabe a nós repensar a base cultural vigente, e passar a acreditar nesse profissional de Pedagogia atuando em todas as áreas do conhecimento e não somente na educação escolar.  Se observarmos a matriz curricular do curso de Pedagogia, podemos ter a falsa impressão que o formando terá que trabalhar especificamente com a educação, todavia, percebe-se que essa é uma conclusão equivocada, visto a profundidade que este discente encontra na perspectiva de currículo que é apresentada para seu estudo, pelas Instituições de Ensino Superior.
Com o intuito de buscar novos caminhos para o profissional formado em pedagogia, bem como se baseando nos modernos conceitos para a formação desse profissional, notou-se que o Pedagogo, com suas características educacionais, pode ter um papel de ir “moldando” o trabalhador de acordo com os interesses da empresa, bem como desenvolvendo um papel de “mediador”.

É preciso analisar, neste ponto do artigo, o que são os meios e os fins educativos, isto é, para que se instituiu o sistema educacional, ao qual o pedagogo está ligado diretamente, buscando compreender seu papel histórico, bem como entender que novas aplicabilidades pode haver, realmente, para o mesmo.
Vê-se, pois que grandes são os desafios lançados sobre o profissional de Pedagogia, e que há margem para uma maior amplitude em seu papel.  Entende-se, assim, que a empresa não o queira somente para coordenar os treinamentos, avaliar desenvolvimento de pessoal, ministrar cursos de relações humanas, elaborar planos didáticos, dentre outros. É possível a empresa querer muito mais desse profissional, visto que pode procurar um parceiro, um representante, alguém que atenda as expectativas da empresa e ajude a alcançar os seus objetivos, alguém que “controle”, mas também que entenda as necessidades do trabalhador e que seja o “mediador” entre empresa e trabalhador.
Análise comparativa dos profissionais em foco
O
papel de qualquer profissional, independente de formação, poderá ter variações no ambiente de trabalho, especialmente com  a aceleração do crescimento econômico e a necessidade das empresas por funcionários multifuncionais, que otimizam os processos produtivos com redução de custos.
No caso da pedagogia, esse profissional poderá ter duas ou três opções para atuar, ou seja, poderá escolher um ambiente empresarial, ou um ambiente escolar, e, neste caso, poderá também optar para uma supervisão escolar.
Já no caso da pedagogia empresarial podemos destacar esse papel do profissional nas organizações da atualidade, pois o mesmo vem desempenhando funções com grande exito, aprimorando seus conhecimentos, e trabalhando de forma prestativa e eficaz para essas organizações.
O profissional pedagogo passa a conquistar seu espaço nas empresas para atuar no Departamento de Recursos Humanos, Gestão de pessoas, Gestão Administrativa, ganhando espaço para atuar em treinamento e desenvolvimento de pessoas. Assumindo dessa forma a responsabilidade social para atuar nas empresas, aparece como espaço profissional com este novo enfoque e direcionamento do Bacharel em Pedagogia.  Trata-se da aplicação do seu conhecimento no trabalho tendo como objetivo o sucesso organizacional.
Percebe-se que as empresas estão buscando profissionais com melhor adequação no mercado, assim, identificam para o pedagogo novos espaços de atuação, na formação profissional dentro das áreas de Treinamento e Desenvolvimento, funções das mais predominantes na área de gestão de pessoa ou de recursos humanos, pois cada vez mais as empresas precisam treinar e desenvolver seus colaboradores. Tem surgido a necessidade de que as empresas evoluam para a Educação Corporativa, logo precisam da elaboração de projetos educacionais, de maior impacto.
Com essas evoluções, cabe ao pedagogo buscar se aprofundar em temas ligados ao mundo empresarial, como gestão de pessoas, treinamento, desenvolvimento, educação e universidade corporativa; que necessidades e dificuldades existem nessas áreas e como as empresas podem ou devem fazê-las funcionar. É vital que o pedagogo se entenda como um agente estratégico agindo como facilitador nesse processo, não esquecendo que a educação deve ocorrer em todos os setores da sociedade.
Diversos são os questionamentos sobre o ‘Aprendizado Organizacional’ que propõe diferentes aspectos sobre o empregador e o empregado. O mundo empresarial passa a possibilitar novos modelos de aprendizagem, nos quais a troca de experiências e a troca de conhecimentos entre as pessoas possam as influenciar, permanentemente, como ação intencional, tornando o processo de aprendizagem cada vez mais rico e significativo.
Dessa forma a educação corporativa propõe o desenvolvimento de uma estrutura de educação voltada à disponibilização de conhecimentos de interesse da empresa, na qual os profissionais envolvidos recebem capacitação e requalificação profissional. 
Percebe-se que a educação corporativa busca o desenvolvimento do quadro de pessoal, objetivando a obtenção de melhores resultados nos negócios. Durante muito tempo, o trabalhador desenvolveu o seu aprendizado profissional dentro do próprio ambiente de trabalho, ou seja, nas corporações de ofício.
O profissional de pedagogia, que atua na gestão de pessoas, depois de elaborar, executar e implantar o projeto pedagógico, certamente terá a capacidade de planejar e implantar projetos de Gestão de Pessoas dentro de qualquer ambiente empresarial.  Isto inclui certamente uma mudança na postura dos envolvidos nos processos educativos, visto que o Pedagogo, passa a assumir novas responsabilidades dentro dessa organização.
Esse profissional, tendo em vista o leque de subsídios e de conceitos que julgar necessários, irá desenvolver uma prática coerente com sua postura crítico-reflexivo, buscando, no momento de sua atuação nas organizações, verificar o que realmente pode ser aprendido, identificando as necessidades, em direção aquilo que é possível e verificável durante as práticas cotidianas da organização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entende-se que as empresas podem ser beneficiadas pelo trabalho do pedagogo e pelas atividades por ele desenvolvidas, embora ainda haja um pré-conceito em relação a esse profissional.
Acredita-se que o profissional de pedagogia tenha capacidade de trabalhar com a gestão de pessoas ou até mesmo em outros campos de atuação pois atualmente novas ocupações, novas funções tem sido oferecidas nas empresas o que possibilita ao profissional educador atuar fora de seu habitat, ou seja a escola.
Embora não exista uma definição exata de qual o papel do pedagogo dentro das organizações, seja como gestor de pessoas ou não, acredito que com o seu perfil profissional ele tenha condições de gerenciar grupos, lidar com planejamento estratégico, realizar reuniões motivacionais dentro da empresa, seja capaz de ter, criatividade, compromisso com resultados, espírito de inovação, pensamento estratégico, trabalho em equipe, pois essas são características de um pedagogo dentro ou fora de uma sala de aula.
Com o estudo podemos verificar que a Pedagogia é uma profissão ampla, haja vista que a educação deve ocorrer em qualquer ambiente na busca de uma formação contínua e permanente.  Pode-se afirmar que há um novo campo de atuação para o profissional de pedagogia, pois as empresas buscam melhor adequação ao mercado competitivo com mudanças de estratégias, dentre as quais o desenvolvimento do potencial humano. O pedagogo poderá desempenhar diversas funções que antes eram apenas designadas a outros profissionais.
 O profissional de Pedagogia precisa dar maior ênfase aos seus valores e conhecimentos, para que possa ser reconhecido com os seus verdadeiros méritos, direitos, ocupando e reconquistando novos espaços, novos campos de trabalho, novas ocupações, novas funções que tem sido oferecidas nas organizações a partir da reestruturação produtiva, o que possibilita a esse profissional atuar fora de seu habitat, ou seja, a escola.  Como uma via de mão dupla, educação e empresa podem conviver em harmonia.
Bibliografia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Cartas a um jovem administrador: o futuro está na administração. Rio de Janeiro: Alegro, 2006. 137 p. (Cartas a um jovem administrador)
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que ? São Paulo. Cortez,3.ed.2000
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 36. Ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.1997.
EBOLI, Marisa. Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Gente, 2004. 278
ARROYO, M. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. In: Educação e sociedade. Campinas, n.68, 1999, pp.111-123.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. xxxi, 2128
Publicado em 08/10/2012 09:52:00
Currículo(s) do(s) autor(es)
Katia Silene Navarro Machado - Graduada em Pedagogia pela Universidade da Região da Campanha- RS . Especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade de Caxias do Sul- RS
Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1530


O Pedagogo nas organizações

 O pedagogo pode ser um profissional habilitado a atuar além do ensino, sendo responsável pela construção do conhecimento cientifico e tecnológico. Pode ser um profissional de grande valia para as organizações fazendo desta forma a ligação que faltava entre as pessoas e os processos de produção.
O profissional formado nesta área trás consigo as habilidades de saber pensar, executar, aprender a aprender, sabendo lidar com autoridade, com as tecnologias alem de ter capacidade de identificar e resolver problemas, tomar decisões com responsabilidade e criatividade.
 Tem como função na organização identificar os processos problemáticos e buscar soluções que visem à melhoria nos processos produtivos e administrativos da empresa auxiliando os relacionamentos internos e externos, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas envolvidas.
O objetivo principal do pedagogo é promover mudanças no comportamento das pessoas para que melhorem seu desempenho profissional e pessoal, auxiliando dessa forma na otimização do tempo e do espaço.
Ajudar, treinar e motivar as pessoas são algumas de suas atribuições,  influenciando-as positivamente para que alcancem metas e objetivos propostos pela empresa. Além de conduzir o relacionamento humano através de ações que visem um ambiente agradável e estimulador de produtividade.
O Pedagogo enquanto profissional com uma visão global da sociedade e dos processos pode aplicar seus conhecimentos na pratica, trabalhando juntamente com os administradores afim de uma gestão democrática, percebendo as dificuldades e sinalizando as mudanças que devem ocorrer.

Marina Salvati
Acadêmica do Curso de Pedagogia do CESF

terça-feira, 13 de novembro de 2012

CICLO DE DEBATES SOBRE INCLUSÃO




DIA 04/08/2012
Pedagoga Luciane Zabtosky - Guaporé – RS (Inclusão: como conviver com as diferenças no dia a dia na escola)



DIA 25/08/2012
Mesa redonda com:
Débora Haupt, Alexandre Batisti e Joel Pereira




DIA 05/09/2012
Psicomotricista Zulema Garcia Yañes – Porto Alegre (Pessoas com deficiência)




DIA 02/10/2012
Autismo e Inclusão escolar - Fonoaudióloga e Psicanalista Carla Guterres Graña – Porto Alegre





DIA 05/11/2012
Musicoterapia e inclusão Escolar - Musicoterapeuta Maria Carolina Grazziontin Brites



Visita à clínica Psicopedagógica

Alunos da Disciplina "Dificuldades de Aprendizagem e processos neurológicos" visitam clínica psicopedagógica em Farroupilha a fim de conhecer o espaço destinado a crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem. Momento em que foram discutidas algumas formas de se fazer um encaminhamento e de realizar um atendimento psicopedagógico.



 Teatro sobre as possíveis formas de comunicar uma família de que seu filho está apresentando dificuldades de aprendizagem.


 Lanche estratégicamente pensado para estimular os neurônios e a disposição de todos!

Professora Laura Cristina Nardi Callegari - Novembro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SEMANA ACADÊMICA 2012

Segunda-feira - Pedagogia Empresarial

 Palestrante: Professora Viviane Patrícia Dambrós


 Relatos de experiência no Estágio III - Ambiente Empresarial


Andriele Bianchi

Elisabete Servegnini
 Bárbara Pegoraro
 Acadêmicas com a Professora orientadora do Estágio III - Viviane Dambrós


Terça-feira - Autismo e inclusão
Evento aberto a comunidade

 Palestrante: Fonoaudióloga e Psicanalista Carla Guterres Graña






Neiva Salamão (Secretaria de Educação), Palestrante Carla e Laura (Coord. Curso Pedagogia)

Quarta-feira - O jogo, o lúdico e o educador

 Oficina com Roger Andrei de Castro Vasconcelos

















sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIAL



 
 
Socialização: a criação do ser social

 

É a vida em sociedade que efetivamente nos transforma em seres humanos. O convívio social nos obriga a certos comportamentos e ideias que fazem com que sejamos vistos e nos vejamos como seres humanos. Assim, a ideia de “humano” não é meramente biológica, mas sim cultural.

Aquele que consideramos ser humano nada mais é do que um indivíduo que aprendeu a viver em sociedade. As ciências sociais designam como socialização o processo que faz com que os homens se tornem seres sociais, pois é através da socialização que aprendemos a viver em grupo.

No processo de socialização um educa o outro a como se comportar. Nenhuma sociedade poderia sobreviver muito tempo se os membros mais novos não fossem socializados, pois para ocupar certas posições as pessoas devem adquirir certos conhecimentos. Existem várias agências socializadoras numa sociedade, tais como: família, escola, religião, grupo de amigos, meios de comunicação etc.

Podemos dizer assim que as expressões socialização e educação têm o mesmo significado. A socialização sempre envolve um processo educativo, e todo processo educativo é um ato de socialização. O indivíduo em sociedade representa vários papéis sociais, assim como aprende com os fenômenos educacionais aos quais está inserido. A educação é como um grande agente de socialização que acaba por unificar os indivíduos.

 

A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontraram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina. (DURKHEIM, Educação e sociologia, São Paulo, Melhoramentos, 1965)

 


Referência bibliográfica: FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da Educação. São Paulo: Moderna, 1994.
Acadêmicos: Júnior de Arruda e Bianca Ely
Disciplina Sociologia da Educação - Profº Ms. Antenor Cattani

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AULA INAUGURAL PEDAGOGIA 2012-2

 
Com o tema "Como conquistar as melhores oportunidades profissionais", Ivadete Marin Ravanello conversou com os acadêmicos do Curso de Pedagogia do CESF, no dia 31/08, sexta-feira e deixou muitas mensagens importantes para aqueles que realmente querem fazer a diferença no mercado de trabalho.